BURRO OU MALUCO?

ANSIOSO POR 2010

Volto a este espaço, ansioso pela chegada de 2010.

Depois de uma reação que dispensa maiores comentários, o Flu parece ter uma base firme e forte para o ano que vem. Batemos na trave na Sulamericana. Infelizmente, a ridícula LDU me deixou engasgado mais uma vez, mesmo com o baile no Maracanã.

QUERO GRITAR CAMPEÃO na próxima temporada.

Vejo que ainda temos setores frágeis, para um time que deseja se manter no topo durante um ano inteiro. No meu time titular, manteria RAFAEL, GUM, DIGÃO, DIOGO, CONCA, MAICON e FRED. Acho que precisamos contratar dois laterais fortes, um zagueiro experiente, um cabeça de área clássico, um meia armador e um atacante que possa substituir o FREDÃO, quando este não jogar.

Creio que BERNA, MARIANO, DIEGUINHO, MARQUINHO, PC, DALTON, CÁSSIO, DIGUINHO, URRUTIA, GONZÁLEZ, RAPHAEL AUGUSTO, TARTÁ, ALAN e KIEZA seriam excelentes jogadores para o banco e/ou composição de elenco.

Em relação a barca, torço para que saia lotada com: fh - o timoneiro -, augusto, joão paulo emo, ruy, edcarlos, luiz alberto - R.I.P -, fabinho, maurício, radamés, wellington monteiro, carlos eduardo, fábio neves, adeílson, leandro amaral - R.I.P - e roni.

Além disso, é FUNDAMENTAL a permanência da dupla CUCA e RONALDO TORRES.

No mais, é guerrear em campo. Na arquibancada, NÓS garantimos.

Saudações Tricolores!

P.S.: "CÁLICE", Horcades!

"TUDO É FLA-FLU, O RESTO É PAISAGEM..."

Amigos, a humildade acaba aqui.

Desde ontem o Fluminense é o campeão da cidade. No maior Fla-Flu de todos os tempos, o tricolor conquistou a sua mais bela vitória. E foi também o grande dia do Estádio Mário Filho. A massa “pó-de-arroz” teve o sentimento do triunfo. Aconteceu, então, o seguinte: — vivos e mortos subiram as rampas. Os vivos saíram de suas casas e os mortos de suas tumbas. E, diante da platéia colossal, Fluminense e Flamengo fizeram uma dessas partidas imortais.

Daqui a duzentos anos a cidade dirá, mordida de nostalgia: — “Aquele Fla-Flu!”.

Ah, quem não esteve ontem no Estádio Mário Filho não viveu. E o Fluminense fez uma exibição perfeita, irretocável. Lutou com a alma indomável do campeão. Ninguém conquista o título num único dia, numa única tarde. Não. Um título é todo sangue, todo suor e todo lágrimas de um campeonato inteiro.

Acreditem: — o Fluminense começou a ser campeão muito antes. Sim, quando saiu do caos para a liderança. “Do caos para a liderança”, repito, foi a nossa viagem maravilhosa. Lembro-me do primeiro domingo em que ficamos sozinhos na ponta. As esquinas e os botecos faziam a piada cruel: — “Líder por uma semana”. Daí para a frente, o Fluminense era sempre o líder por uma semana.

Olhem para trás. Da rodada inaugural até ontem, não houve time mais regular, mais constante, de uma batida mais harmoniosa. Mas foi engraçado: — por muito tempo, ninguém acreditou no Fluminense, ninguém. Um dia, Flávio veio de São Paulo. Era o ponta-de-lança mais esperado que um Moisés. Queríamos um goleador. E nunca mais se interrompeu a ascensão para o título.

Amigos, o que se viu ontem no Estádio Mário Filho foi espantoso. Primeiro, a tempestade de bandeiras, de pó-de-arroz, os pombos tricolores e rubro-negros.

E que formidável partida! Houve, durante noventa minutos, um suspense total. O Fluminense fez o primeiro gol e o Flamengo empatou. O Fluminense fez o segundo e o Flamengo mais uma vez empata. Duzentas mil pessoas atônitas morriam nas arquibancadas, gerais e cadeiras. E foi preciso que Flávio, o goleador do Fluminense, o goleador do campeonato, marcasse aquele que seria o gol da vitória, da doce e santa vitória. E o rubro-negro não empatou mais, nunca mais. Era a vitória, era o título.

Agora a pergunta: — e o personagem da semana? Do goleiro ao ponta-esquerda. Todos, todos mostraram uma alma, uma paixão, um ímpeto inexcedíveis.

Pelo amor de Deus, não me venham dizer que, no segundo tempo, o Flamengo jogou com dez. O rubro-negro cresceu com a desvantagem numérica, lançou-se todo para a frente. Eram dez fanáticos dispostos a vencer ou perecer. O Flamengo teve ontem um dos grandes momentos de sua história.

Mas, dizia eu no começo que a nossa humildade para aqui. Passamos toda a jornada com um passarinho em cada ombro e as duras e feias sandálias nos pés. Mas o Fluminense é o campeão. Erguendo-me das cinzas da humildade, anuncio: — “Vamos tratar do bi”. (Nelson Rodrigues)

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É isso! De hoje até o final do campeonato, passando pelo Fla-Flu de domingo, cada jogo tem que ser encarado com o máximo de paixão, suor e sangue! Nada mais!

Saudações Tricolores!

VAMOS FALAR DE BASQUETE?

Queria ser norte-americano e gostar de basquete.

Pelo menos, na NBA não tem rebaixamento!

É isso: como torcedor, ou levo na sacanagem (tal como estão fazendo os jogadores) ou sofro um infarto fulminante!

Quero viver!

Saudações Tricolores.